segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Airton Monte



Vamos prestar uma humilde homenagem a um dos grandes escritores cearenses contemporâneos, Airton Monte.

Este escritor teve uma de suas obras indicadas para compor a lista de livros para leitura obrigatória do vestibular da UFC, no caso o livro de crônicas Moça com flor na boca.

Ele faleceu no dia 10 de setembro de 2012, vítima de câncer.

Que tal pesquisarmos um pouco mais sobre vida e obra deste autor. Seriam duas questões propostas:

  1. Fale sobre a biografia do autor (informando livros publicados, prêmios e estilos).

  2. Pesquise, pelo menos, dois textos de Airton Monte, informe o nome e faça um resumo.


7 comentários:

  1. Bio-bibliografia:



    AIRTON MONTE nasceu em Fortaleza (1949) e nunca dela se mudou. Filho de Airton Teixeira Monte e Valdeci Machado Monte. Médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará, cronista do jornal O Povo, comentarista de rádio, redator de televisão, letrista, teatrólogo, é essencialmente poeta e contista. Iniciou-se na revista O Saco, onde publicou contos. Um dos fundadores do Grupo Siriará de Literatura. Estreou, no gênero conto, com o volume O Grande Pânico (1979), seguido de Homem Não Chora (1981) e Alba Sangüínea (1983). Tem no prelo Os Bailarinos. Participou de algumas antologias: Os Novos Poetas do Ceará III, Antologia da Nova Poesia Cearense, Verdeversos e 10 Contistas Cearenses. Tem também um livro de poemas.

    ALUNO; THAIS DE ALCANTARA MARTINS
    Nº27
    1C - TARDE

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  2. igor felipe n°12 serie : 1º ano turma: c


    AIRTON MONTE nasceu em Fortaleza (1949) e nunca dela se mudou. Filho de Airton Teixeira Monte e Valdeci Machado Monte. Médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará, cronista do jornal O Povo, comentarista de rádio, redator de televisão, letrista, teatrólogo, é essencialmente poeta e contista. Iniciou-se na revista O Saco, onde publicou contos. Um dos fundadores do Grupo Siriará de Literatura. Estreou, no gênero conto, com o volume O Grande Pânico (1979), seguido de Homem Não Chora (1981) e Alba Sangüínea (1983). Tem no prelo Os Bailarinos. Participou de algumas antologias: Os Novos Poetas do Ceará III, Antologia da Nova Poesia Cearense, Verdeversos e 10 Contistas Cearenses. Tem também um livro de poemas.

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    Tento descrever o mais fielmente que consigo o noturno cenário que me envolve agora nesse momento único que desfruto antes de adormecer. Se puder, é claro. O sono, para mim, é sempre um território desconhecido, ignoto, a desbravar. Estou debruçado na janela de estimação que é outra, bem diferente da antiga, por onde observava o mundo a girar a minha volta, pois outra é a casa onde ora encosto meus ossos cansados. E no entanto, apesar de ser menor e de parapeito mais estreito que a anterior, a janela continua sendo a mesma, pois todas as janelas são iguais em sua essência de observatório. Como sempre, minha janela se abre para fora e para dentro de mim, mostrando-me maravilhas ou desérticas paisagens de que sou feito, povoadas de anjos e demônios, de loucura e lucidez, de claridade e de escuridão. A janela é como um túnel escavado entre o tempo e o espaço, por onde vão e vêm as lembranças boas e más do passado e as circunstâncias do presente. Ah, tantas foram as casas em que morei, tantas as janelas em que me debrucei em noites iguais a essa, deixando o pensamento voar livre tal qual um pombo-correio com uma mensagem presa ao bico. nome:franciscomateus n:10 serie:1c turno :tarde

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  4. 1]Iniciou-se na revista O Saco, onde publicou contos. Um dos fundadores do Grupo Siriará de Literatura. Estreou, no gênero conto, com o volume O Grande Pânico (1979), seguido de Homem Não Chora (1981) e Alba Sangüínea (1983). Tem no prelo Os Bailarinos. Participou de algumas antologias: Os Novos Poetas do Ceará III, Antologia da Nova Poesia Cearense, Verdeversos e 10 Contistas Cearenses. Tem também um livro de poemas.

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  5. josiane de souza
    n 15
    1 c

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  6. 1º)-Estreou, no gênero conto, com o volume O Grande Pânico (1979), seguido de Homem Não Chora (1981) e Alba Sangüínea (1983). Tem no prelo Os Bailarinos. Participou de algumas antologias: Os Novos Poetas do Ceará III, Antologia da Nova Poesia Cearense, Verdeversos e 10 Contistas Cearenses. Tem também um livro de poemas.

    2º)-nasceu em Fortaleza (1949) e nunca dela se mudou. Filho de Airton Teixeira Monte e Valdeci Machado Monte. Médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará, cronista do jornal O Povo, comentarista de rádio, redator de televisão, letrista, teatrólogo, é essencialmente poeta e contista. Iniciou-se na revista O Saco, onde publicou contos. Um dos fundadores do Grupo Siriará de Literatura. Estreou, no gênero conto, com o volume O Grande Pânico (1979), seguido de Homem Não Chora (1981) e Alba Sangüínea (1983). Tem no prelo Os Bailarinos. Participou de algumas antologias: Os Novos Poetas do Ceará III, Antologia da Nova Poesia Cearense, Verdeversos e 10 Contistas Cearenses. Tem também um livro de poemas.

    Nome:Dante Ângelo
    turma:1ºc
    turno:tarde
    prof°Victor
    Nº06






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  7. igor felipe nº12 serie 1º ano turma : c

    Os passarinhos fujões.



    Escrevo e já é domingo. Hoje, não bati o ponto na tradicional macarronada com galinha à cabidela do vetusto Solar dos Monte. Hoje, anseio apenas e indispensavelmente um cantinho sossegado pra ler um livro, ouvir um disco, fazer um poema, escrever uma carta besta de amor, um bilhete de suicida.

    Ou, simplesmente, postar-me diante da janela escancarada e desfrutar da paisagem quando me bate esse cansaço de nada, esse tédio absoluto de tudo, essa benevolente preguiça, esse estar no mundo despido de compromissos urgentes.

    A verdade verdadeira é que sou um domingueiro típico, suburbano, um domingueiro de anedota. O máximo esforço a que me permito é andar até a cozinha pegar uma cerveja no congelador. Isso, se não tiver quem vá.

    Domingo, nem o velho e grande gato gordo, que habita o telhado em frente, persegue inutilmente os pombos ilusórios pousados nos beirais. Sim, sou igual ao velho e grande gato gordo, folgado, macunaímico, lagarteando sob o sol.

    Aliás, um felino muito mais sábio do que muitos bípedes pensantes.

    Domingo é o dia mais apropriado pra se ler poesia. Afinal, poesia é o pão do espírito, se bem que certos poetastros nos fazem comer o pão que o diabo amassou.

    Não é o caso desses versos que me emocionam profundamente sempre que os leio, do poeta Soares Feitosa: "Abram-se as janelas, que aqueles canários fugidos da gaiola podem voltar". Por isso, não crio canários e odeio todas as gaiolas, a não ser a do meu peito onde bate asas meu coração eivado de um romantismo incurável e renitente.

    Canários são palavras, gestos perdidos na distância, adeuses esquecidos na janela de um avião, o odor inesquecível de uma mulher depois que a gente faz amor.

    Aos domingos, escancaro todas as janelas da casa e da alma. Pássaros fujões podem voltar em busca de ninho. Quem sabe uma palavra, frase, ponto final de um poema, um conto, uma canção, uma crônica.

    Sim, manter perenemente as janelas abertas, porque os poetas sabem que os passarinhos fujões quase sempre voltam ao local do crime, pombos-correio do inesperado.



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